Conheça 3 técnicas matadoras de recomendação de produto - Cursos PM3
Matheus Clemente

Matheus Clemente

7 minutos de leitura

Resumo: Quanto mais recomendações um produto tiver, maior será a quantidade de seus usuários. Mas, como fazer com que o mesmo aconteça com o seu? Existem técnicas de recomendação de produto capazes de fazer isso, trazemos neste post as principais que você precisa conhecer!   

Comumente ouvimos dizer que recomendações de produtos funcionam muito bem, pois as pessoas se sentem mais à vontade ao comprar um item indicado por alguém de confiança. Isso faz com que desenvolvedores de produtos pensem em como usar técnicas de recomendação de produto que realmente funcionem.

Bom, o primeiro passo aqui é entender que uma estratégia de recomendações não se restringe apenas às indicações feitas de uma pessoa para outra, mas também de ações que você pode fazer nos seus canais para aumentar o número de usuários do seu produto (sobretudo se você estiver fazendo uma gestão de produto digital).

Para que você saiba quais são essas técnicas, decidimos produzir este artigo. Mas, antes de mostrá-las, vamos entender primeiro o conceito de recomendação de produto e quais são os principais tipos existentes no mercado. Continue a leitura!  

O que é uma recomendação de produto?

A recomendação de um produto refere-se a um filtro que busca e exibe para os usuários quais produtos ele tem interesse de adquirir. Isso faz com que um número cada vez maior de empresas optem pelos sistemas de recomendação, a fim de indicar os produtos certos para o público, assim, aumentar as taxas de aquisição.

Existem softwares que operam com esses motores de recomendação, filtrando os dados necessários para indicar os itens mais relevantes para cada tipo de usuário. Na prática, ele funciona como o funcionário de uma loja que atende os clientes que vão até lá em busca de algum tipo de produto. O algoritmo não apenas mostra o produto procurado como também outros relacionados para estimular o usuário a comprar mais ou fazer um upsell.

O aumento do uso – e da eficiência – dos chatbots é uma prova disso. Agora as pessoas não contam apenas com o algoritmo (que comumente faz oferta em mensagens que dizem “pessoas que compraram este item também se interessaram por estes”), mas também com os atendentes virtuais que estão mais espertos e capazes de aprender os gostos de cada pessoa a partir do seu comportamento online.

Para você ter uma ideia do quão eficiente um sistema de recomendações consegue ser, de acordo com esta pesquisa, 75% dos usuários da Netflix assistem séries e filmes recomendados pela própria plataforma, enquanto a Amazon possui 35% da sua receita vinda das recomendações feitas pelo seu algoritmo.

 Quais são os tipos de recomendação de produto?

Agora que você sabe o que é um sistema de recomendação e como ele funciona, vejamos quais são os principais modelos aplicados no mercado: filtragem colaborativa, filtragem baseada em conteúdo e híbrido.

Filtragem colaborativa

Este método tem como finalidade analisar os dados de diversos usuários para prever quais tipos de produto serão do agrado deles. Por exemplo: se uma pessoa visualizou um determinado tipo de smartphone, o site ou aplicativo pode mostrar a ela outros itens que sejam de seu interesse como capas, películas, fones de ouvido, etc.

Além disso, há outros dados que a filtragem colaborativa também leva em conta como:

  • outras pesquisas feitas pela mesma pessoa;
  • histórico de compras (se tiver);
  • informações geográficas (caso isso seja pertinente).

Esse recurso é muito visível no documentário “O dilema das redes”, da Netflix, onde mostra a influência dos produtos digitais nas nossas decisões sem mesmo notarmos isso.

Filtragem baseada em conteúdo

Aqui, o filtro analisa escolhas anteriores dos usuários para fazer a recomendação de produtos. Ao contrário da filtragem colaborativa em que produtos vistos por pessoas de gostos semelhantes são exibidos, quando a base é conteúdo, a filtragem é feita de modo único para cada usuário.

Voltemos ao exemplo da pessoa que procura um smartphone. Pode ser que ela também tenha feito buscas por produtos diferentes como livros infantis. Assim, o filtro baseado em conteúdo pode indicar um smartphone kids (livros impressos, como este, que vêm acompanhados de um smartphone removível que reproduz vozes, sons e melodias enquanto a criança e seus pais fazem a leitura).

Filtragem híbrida

Os filtros híbridos fazem uso dos dois métodos anteriores, considerando tanto usuários semelhantes como preferências levantadas em pesquisas prévias feitas por cada um.

Na prática, a filtragem geralmente é feita a partir de sugestões colaborativas primeiro e baseadas em conteúdo depois. Os serviços de streaming são os que mais utilizam esse modo híbrido, pois mostra o catálogo de produções que a maioria das pessoas está assistindo e, a partir do momento em que você escolhe um filme ou série, o sistema recomenda outros tomando como base os conteúdos que você acessou individualmente.

Logo, dos três sistemas, este é o que apresenta uma análise de dados mais completa.

 E quais são as técnicas matadoras para recomendação de produto?

Vejamos agora as técnicas de recomendação de produto mais aplicadas para conseguir resultados cada vez melhores!

Compreenda o comportamento do seu público

Por mais que os sistemas de recomendação sejam eficientes, eles ainda precisam que humanos os ensinem a trabalhar adequadamente. Por isso, trate primeiro de analisar e entender o comportamento do seu público a fim de identificar quais são as melhores recomendações.

Essa técnica é fundamental para novos produtos que estão chegando agora ao mercado. Independente da promoção do produto ser feita no site da própria empresa ou em marketplaces, ao conhecer bem o público que irá consumi-lo, você pode inseri-lo dentro da categoria correta para que seja exibido tanto em filtro colaborativo quanto baseado em conteúdo.

Recomende o seu produto em lugares inesperados

Como usuários, nós também estamos acostumados a ver produtos serem recomendados em sites de empresas ou em páginas dos próprios produtos, porém poucas vezes em comentários de redes sociais ou numa página de erro, não é mesmo?

Esse tipo de inserção tem uma grande vantagem: menos concorrência. Afinal, quando uma pessoa chega ao seu produto a partir de uma busca no Google ou em marketplace, ele estará competindo a atenção dela com diversos concorrentes. Por outro lado, se um popup aparece numa página 404 em que a intenção do visitante não é comprar, a oferta nesse momento será exclusivamente sua.

O mesmo vale para recomendações feitas em conteúdos de e-mail e blog posts, sobretudo porque, nestes casos, elas têm uma pegada menos comercial e isso é muito vantajoso uma vez que as pessoas preferem comprar algo a partir de uma recomendação natural e não porque um vendedor as convenceu a fazer isso. Aliás, isso nos leva à terceira técnica.

Use prova social

Hoje em dia, as pessoas são cada vez mais cautelosas na hora de adquirir um produto, isso faz com que elas procurem opiniões de quem já usou o produto a fim de saber se elas o recomendam ou não. Essa busca de recomendações de terceiros é o que chamamos de prova social.

Para usar essa técnica na prática, os produtos podem receber classificações como “mais vendidos”, “recomendados” ou “em promoção” para que os visitantes sintam credibilidade e tomem uma decisão mais assertiva na hora de fazer a aquisição do produto.

Embora não seja tão comum no Brasil, algumas empresas usam uma tática que aponta compras feitas pelos clientes para influenciar outros possíveis compradores. Por exemplo: “João Paulo acaba de comprar o curso de empreendedorismo digital”.

Ao seguir essas técnicas de recomendação de produto, você terá maiores chances de conseguir mais usuários para ele. Porém, somente a aquisição não basta, é necessário também fazer crescer a quantidade de usuários ativos.

Para entender como fazer isso, confira o artigo em que reunimos os 5 gatilhos para ativação em produto!

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