PM3 Stories: Product Manager com background em Ciência de Alimentos
Equipe de conteúdo - PM3

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Continuando a série de entrevistas com os nossos alunos, convidamos o Fabio Smânia, que tem um background em Ciência e Tecnologia de Alimentos e hoje atua como  Product Manager na GeekHunter Brasil, para compartilhar a sua história.

Aprender com as experiências das outras pessoas é uma das formas de se inspirar e buscar alternativas para uma transição de carreira, como é o caso de muitos outros profissionais de Produto, as suas experiências no passado acabam por moldar quem você é hoje ou será amanhã. Vamos a isso! 

Conte um pouco sobre você:

Sempre fui apaixonado por jogos de estratégia, desde eletrônicos a card games. Com 16 anos li o livro “Pai Rico, Pai Pobre” e me apaixonei por business. Aos 17, passei no vestibular para Ciência Contábeis. Aos 22, larguei o curso e pedi transferência para Ciência e Tecnologia de Alimentos. Aos 26, montei uma cervejaria e aos 28, uma startup de tecnologia. Enterrei ambas as empresas. Com 29, virei Product Manager e trintei ainda trabalhando como PM (em época de covid). 

Por que você quis se tornar um PM?

Na minha antiga startup fiz um workshop com o Raphael Farinazzo e achei muito legal essa área de atuação. Depois que ela encerrou as atividades, conheci o Yves, da Compass, trocamos uma ideia e ele me encorajou a tentar a área. Fui atrás e nunca mais saí.

Antes de entrar na área de produtos, você chegou a questionar se tinha o background certo? 

Claro. Pra quem está começando é natural pensar que pode não ter. É uma área bem vasta com diversos tipos de atribuições. E isso varia de empresa pra empresa. O que mais me deixou na dúvida em relação ao background, foi que quando iniciei eu sabia muito pouco de SQL e de ferramentas (powerBI e Amplitude), além do meu baixo conhecimento em programação (sempre me senti em desvantagem nisso). De fato vejo que um background de engenharia ou design dá muitas vantagens e, por isso preciso me esforçar bastante e fazer uso de meus próprios pontos fortes para trazer um resultado foda pra empresa que trabalho.

Logo nos primeiros dias já na área de produtos, quais foram seus principais desafios e como deu a volta por cima?

Foi conhecer a empresa, o mercado, os processos e as pessoas. Falhei miseravelmente. Pra dar a volta por cima foi importante ser muito sincero e transparente. Puxei meu gestor, expus a situação. Vi que a coisa tava feia e era preciso de atitudes pra poder reverter o quadro. Puxei ele pra causa junto comigo, criamos um plano e executamos, com feedbacks constantes. Foi tipo um PDI, mas voltado para a não demissão. E funcionou muito bem. Hoje estamos muito alinhados e me arrisco a dizer que fui fundamental para alcançarmos um novo patamar na área de produto.

Por que escolheu a PM3 e o que mudou depois do curso?

Escolhi porque um amigo de faculdade tinha feito o curso da PM3 e estava trabalhando como PM. Perguntei como era e ele falou muito bem. Com a possibilidade da semaninha pra se arrepender eu pensei: “Pois bem, se eu não conseguir um emprego em uma semana, sempre posso desistir sem pagar nada.”

Algum conselho para quem aspira entrar na área e se tornar um PM?

Sua primeira missão como PM é conseguir um cargo de PM. Você precisa ser capaz de convencer alguém a te contratar. Se você for capaz, pode ter certeza que consegue dar conta do recado. E se não for, pode ser que precise exercitar mais a persuasão, comunicação e demonstração de valor. Ou até mesmo criar provas, para os outros e para si mesmo, de que você tem tudo que é necessário para esta jornada.

Lembre-se de que dos profissionais de tecnologia, o PM é quem mais se expõe, empreende e se envolve. O PM dorme sonhando com a empresa. Essa área é pra quem gosta disso. Se tá na dúvida, recomendo experimentar. Nunca me senti tão realizado profissionalmente quanto agora.

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