Web3 (W3 ou World Wide Web 3.0) diz respeito ao futuro da internet. A ideia principal desse conceito é descentralizar os dados dos usuários que estão concentrados em grandes empresas de tecnologia, conferindo mais poder para os usuários sobre as próprias informações.
O termo foi criado por Tim Berners-Lee em 2006 e é uma evolução da versão Web2.0 (uma evolução da Web1.0, criada na década de 1990), de 2000, e que corresponde ao modelo de internet com o qual estamos acostumados hoje. Nessa versão, os dados dos usuários ficam nas mãos de poucas empresas.
Já em 2014, Gavin Wood refinou o conceito, orientando seu significado para uma versão de internet em que as informações dos usuários são descentralizadas.
A Web3 é uma tendência que já se vê em iniciativas de Open Finance, por exemplo, nas quais os dados dos clientes não ficam sob o domínio dos bancos, mas dos próprios usuários, donos dessas informações. Também podemos citar, como outros exemplos, realidade aumentada e criptomoedas descentralizadas.
A ideia é que as empresas não tenham poder total sobre os dados dos clientes, mas que eles decidam como e onde usar essas informações de maneira mais independente.
O objetivo é ter um ambiente virtual mais transparente, proteja as informações das pessoas e ofereça produtos e serviços mais personalizados para os usuários.
Com isso, as pessoas terão mais autonomia para decidir, por exemplo, quais anúncios desejam ver, diminuindo os incômodos e ruídos da navegação. Além disso, tudo o que os usuários postarem no ambiente online, incluindo em suas redes sociais, será de responsabilidade deles mesmos.
A flexibilidade e a portabilidade são outras características da Web3. Como as pessoas passarão a ser donas de suas informações, podem compartilhá-las da forma que desejarem, já que as empresas não vão ter mais o domínio sobre elas.
Confira alguns conteúdos gratuitos para aprender mais sobre a Web3:
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