7 pilares para estabelecer uma cultura forte de produto - Cursos PM3
Equipe de conteúdo - PM3

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10 Perguntas e respostas em entrevistas para Analista de Dados

Todo mundo que trabalha na área de Produto deveria se perguntar como funciona a cultura da sua empresa. Possibilitar que todos os envolvidos possam atuar em um ambiente em que você é ouvido com a devida atenção, deveria ser aspecto básico em qualquer uma.

Na reta final do curso de Product Management da PM3, fiquei muito empolgado com a aula 6.3 “Estabelecendo uma cultura forte de Produto”, no qual o Pedro Axelrud, Product Leader no Nubank, dá um verdadeiro show em como eles desenvolvem a cultura de produto por lá e traz dicas valiosas de como fortalecer a cultura em outras empresas. 

Para começar, a cultura do Nubank não precisa de apresentações não é? Com um fortalecimento rápido nos últimos anos, atualmente a fintech está avaliada em mais de 10 bilhões de dólares, sendo considerada um dos unicórnios brasileiros, além de ser referência como uma das melhores empresas para se trabalhar desde 2016.

Ter tido a oportunidade de absorver a aula no curso de Product Management da PM3 me ajudou a entender e desenhar melhor a cultura na empresa em que trabalho atualmente, ou em qualquer empresa ou Produto que por ventura eu venha a trabalhar.

Sendo assim, pretendo neste texto apresentar 7 grandes tópicos abordados pelo Pedro, contendo várias dicas dentro deles, em um grande resumo desta aula.

#1 – Como se organizam os times de produto? 

  • Squad é um time orientado para um objetivo de negócio. 
  • Seus membros precisam ter skills para resolver esse problema, atacar o objetivo. 
  • Mindset: entregar valor para o usuário do produto, não só entregar feature dentro da empresa. 
  • Responsabilidade do time está no valor entregue. Sentimento de ownership. 
  • É preciso evitar as dependências entre squads. Fortalecer autonomia. 
  • O squad deve poder definir a priorização do que gerar mais impacto. 
  • A empresa é viva. Dependendo do momento da empresa, a organização e função dos squads pode mudar. 
  • Objetivos podem ser medidos por ORKs: Objectives and Key Results

#2 – Clientes devem sempre estar no centro. 

  • Dica 1: Partir sempre das necessidades do cliente. 
  • Dica 2: Pressupor sempre a melhor experiência, melhor atendimento, manter o cliente satisfeito. 
  • Dica 3: O trabalho é resolver o problema e não deixar o cliente na mão. 
  • Dica 4: Entender decisão melhor para o cliente VS melhor para a empresa. 
  • Dica 5: Valorizar a importância da comunidade de usuários. Maiores produtos tem fãs “fanáticos”? 

#3 – Ownership: Todo o time deve ter este sentimento

  • Dica 1: Ser dono. O dono vai sempre procurar otimizar e melhorar. 
  • Dica 2: É importante construir junto, participar das definições. 
  • Dica 3: Sem ownership o time não tem orgulho do que faz, e sem orgulho não há qualidade e comprometimento. 
  • Dica 4: Sem autonomia o time só segue ordens, não se importa com os resultados. 

#4 – Reagir à mudanças vs seguir o plano. Sempre questionar 

  • Dica 1: Modelos de negócio são disruptivos porque não foram testados anteriormente, e precisam ser validados. 
  • Dica 2: Ser humilde e estar aberto a mudanças. 
  • Dica 3: Ninguém no time pode ter plena certeza e ser inquestionável. A cultura precisa deixar as pessoas a vontade para isso. 
  • Dica 4: O aprendizado é o mais rico do processo. Focar em aprender. 
  • Dica 5: A importância dos dados para suportar as decisões. 
  • Diversidade é importante. Pessoas com o mesmo background sempre chegam nas mesmas soluções, e nem sempre a melhor. 

#5 – Empoderar vs Gerenciar 

  • Dica 1: Os executivos têm a visão, mas normalmente ficam longe do dia a dia. Não tem o mesmo contexto e profundidade para tomar decisões. 
  • Dica 2: O papel do C-level é apontar para onde ir, e quais os objetivos. Não quais as soluções. 
  • Dica 3: Para atingir objetivos, o time precisa de autonomia para chegar nas soluções. Não apenas seguir indicações de alguém com hierarquia maior. 

#6 – Não tenha decisões “top-down”

  • Dica 1: Forçar uma decisão custa motivação. 
  • Dica 2: A importância de todos poderem questionar. 
  • Dica 3: Todos os argumentos devem ser ouvidos. Mesmo que seja para discordar depois. 
  • Dica 4: Quando alguém não é ouvido, a sua ligação com o propósito do produto vai sendo quebrado pouco a pouco. 
  • Dica 5: O time deve comprar o propósito, não apenas seguir ordens. 
  • Dica 6: Pessoas criativas precisam dos contextos e das razões, não das soluções. 

#7 – Saiba balancear decisões de curto e longo prazo 

  • Dica 1: Valorizar as oportunidades de ganho no curto prazo (otimizações/low hanging fruits). 
  • Dica 2: O balanço é delicado. PMs deve estar ligados nas oportunidades de curto prazo, mas também avaliar o que isso causa em longo prazo. 
  • Dica 3: Uma decisão ruim para o cliente sacrifica a relação de longo prazo. 
  • Dica 4: Dívida técnica (tech debit) precisa estar vivo no longo prazo. 

Espero que tenham curtido este curto resumo com estas dicas e convido você a dar uma bela olhada na ementa completa do curso de Product Management da PM3. Em mais de 40 horas de conteúdo, você vai aprender a visão sobre como desenvolver produtos com os melhores do mercado! 17 instrutores que estão fazendo (ou fizeram) acontecer em empresas como Booking.com, OLX Brasil, Creditas, Getninjas, Google, Nubank e muitas outras grandes empresas do nosso mercado.

Por: Pedro Pazitto

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