Cultura de Produto: ferramentas para utilizar em cada pilar - Cursos PM3
Renato Ávila

Renato Ávila

4 minutos de leitura

10 Perguntas e respostas em entrevistas para Analista de Dados

Quando pensamos em nossas iniciativas digitais, é quase que um pleonasmo dizer que precisamos ter uma cultura de produto para que tenhamos os esforços concentrados naquilo que é o certo a ser feito. Nesse caso o óbvio precisa ser dito.

Seja em cenários que nasceram “produtizados”, em startups ou em qualquer empresa, por trás de todas as iniciativas temos o fator humano que responde pelas ideias, sugestões, problemas e estratégias. E é aí que a cultura de produto entra independente do cenário. Podemos dizer que é quase da natureza humana tentar ir direto para a solução e é nesse ponto que mora o perigo.

Se tirarmos a lupa e entendermos a essência de uma cultura de produtos, podemos destacar 3 grandes pilares. Cada pilar tem o mesmo peso de importância e cada milímetro a mais em um ou outro, pode ser motivo de desperdício.

Pilares da cultura de produto

1 – Aprender: Nesse primeiro pilar é onde trabalhamos para entender qual é realmente o problema/pergunta de negócio que queremos responder ou resolver e quais são as hipóteses que podem trazer a solução. 

2 – Construir: Uma vez que entende-se as possibilidades de solução, é a hora de começar a construir o que precisa ser feito.

3 – Medir: Depois de pronto, é necessário medir os resultados e entender como o novo cenário se comporta frente ao problema de negócio que havia sido levantado. Essa medição poderá retroalimentar a próxima descoberta.

A cultura de produto, basicamente, é a descrição mais genérica de um método de pesquisa científica.

Parece óbvio, mas infelizmente esses 3 pilares não são seguidos na essência e os dois problemas mais comuns são: ir direto para solução (ferindo o primeiro pilar) e não medir após a construção (ferindo o terceiro).

Na ansiedade de dar respostas, entregar as soluções, ou somente correr atrás do tempo, o mais comum é o foco no pilar de construir. Querendo ou não, é nesse pilar onde as iniciativas se materializam, onde boa parte do esforço acontece e existe aquela sensação de que estamos trabalhando.

Dicas de ferramentas para utilizar em cada pilar

A cada dia surgem novas formas ou, mais comumente, a repaginação de práticas, ferramentas e frameworks. A ideia aqui é apenas listar alguns exemplos de ferramentas que você pode utilizar em cada etapa. 

Aprender: 

  • Design Sprint: ferramenta utilizada para validar uma ideia em 5 dias. É dividido em processos curtos.
  • Pensamento A3: criado por John Shook, é uma das melhores maneiras de trazer clareza sobre o problema que deve ser resolvido.
  • Opportunity Solution Tree: ferramenta que ajuda a entender se, realmente, o time está atacando a coisa certa.

Construir: 

  • Scrum: framework de desenvolvimento de software
  • Kanban: técnica para acompanhar progresso de atividades
  • XP: Xtreme Program, utilizado também em desenvolvimento de software.
  • Scrumban: acompanhamento de atividades do time Scrum em um formando de kanaban
  • MVP: Minimum Viable Product é um conceito utilizado para ajudar no entendimento que é possível fazer o mínimo que gere valor suficiente e a ideia seja colocada em prática para testar se a hipótese de solução é válida ou não.

Medir: 

  • Métricas Piratas: métricas de produto para medir Aquisição, Ativação, Retenção, Recomendação e Receita.
  • Google Analytics,: ferramenta do Google que mostra métricas de tráfego, funil e outras personalizáveis.
  • Métricas de produto: assim como as métricas piratas, são formas de medir o desempenho de um produto e as mais comuns são: Custo de aquisição de cliente (CAC), Valor do tempo de vida do cliente (LTV), Taxa de conversão, Taxa de recompra, Usuários ativos diários (DAU) ou mensal (MAU), Churn que é a taxa de cancelamento de um serviço ou evasão de clientes e o NPS para medir a satisfação do cliente.

O que estamos chamando de cultura de produtos, basicamente é o conceito de como resolvemos problemas. Seja no cenário que você estiver: na área da saúde, construção, tecnologia, marcenaria ou qualquer outra. 

Se para todos os problemas tivermos esse modelo de pensamento, a chance de sucesso aumenta exponencialmente.

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